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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Divas no Divã - Depois daquele beijo


Mônica e Cebolinha eram como cão e gato quando crianças. Hoje eles cresceram e se beijaram na última edição do mangá da Turma da Mônica Jovem! O beijo dos personagens causou tanta polêmica quanto os beijos gays nas novelas. Isso porque, a cada saliva babenta trocada durante o beijo entre Mônica e Cebolinha, um pedacinho da nossa infância era engolida.

Tá bom... exageros à parte, eu me choquei com essa história toda. Na verdade, eu não gostei dessa idéia de crescerem com a turma. Não li esses mangás ainda, mas sei que a Mônica não é mais dentuça, baixinha e gorducha, o Cebolinha fez tratamento com fonoaudiólogo e não troca mais o "R" pelo "L" e o Cascão toma banho de vez enquando. A única que, parece, ter continuado a mesma, foi a Magali, que está até hoje namorando Quinzinho, o filho do padeiro.

O criador da revistinha, Mauricio de Souza, disse em entrevistas que a mudança foi necessária, pois o público das revistinhas da turma criança (que ainda é comercializada, ufa!) abandonava as historinhas quando chegavam à adolescência. (Mentira! tenho 23 anos e leio Mônica até hoje!)

Bom, deixando as estratégias mercadológicas de lado, só sei que me choquei um bocado com a história da história. Como disse o Marco Luque no último CQC, do jeito que tá, daqui a pouco o "Cascão vai tá 'comendo' mais do que a Magali" hahaha. Fico imaginando se modernizarem demais os roteiros desse mangá da Turma crescida, vejam se não seria chocante.

Mônica e Magali estão no quarto. Mônica diz à Magali que sua menstruação está atrasada. Magali tenta acalmar a amiga, dizendo que pode ter sido algum problema hormonal. "Já me aconteceu isso antes, Mônica. Lembro que o Quinzinho ficou doido, mas aí fiz o teste de farmácia e não estava grávida. Faça o exame também". E assim começaria a aventura da historinha: Mônica deveria ir à farmácia, escondida, comprar um teste de gravidez. Cascão vê e alerta seu amigo Cebolinha, pois sabia que ele andava "dando uns pega" em Mônica. Os dois armam um plano infalível para descobrir se ela estaria ou não grávida.

Depois de muita confusão e coelhadas, Mônica descobriria que não estava grávida e ainda revela que caso estivesse, o filho não seria de Cebolinha e sim do Ricardinho "da rua de baixo", pois os dois trasaram sem camisinha. Ao final da história, a lição de moral. Mônica e Magali no consultório do ginecologista. O médico as alerta sobre a importância do uso de métodos contraceptivos e explica que, caso a menstruação atrase, um bom profissional deve ser consultado.

No lado inferior direito da página, a palavrinha "Fim" e você, boqueaberto, exclama: "Puta que pariu".

Ah, não quero minha turminha ingênua de volta! O que mais poderá acontecer?

a) "Cascão, que cheiro é esse? É maconha, de novo? "

b) Marina para Franjinha: "Amor, vai demorar muito essa sua invenção de pílula do dia seguinte? Andaaa! Tô com medo!"

c) "Anjinho, de santo só tem a cara, né? hihihihihi"

d) "Ela geme mais do que uma cabrita" (Chico Bento sobre Rosinha)

e) "O Horácio é gay? Nãããão diiigaaaaaaa!"